Direito a palavra, direito à resposta

Olá amigos,
No passado dia 17 de Fevereiro recebi na minha caixa de e-mail do blog um comentário de um Ex. mo. Sr. Antunes Farturas, ao qual pretendo dar resposta.

O comentário foi realizado ao texto Portugal = Oportu’gal, publicado no dia 17 de Setembro de 2008 e diz assim, (está nos comentários para quem quiser verificar): “Essa senhora ou o que lhe queiram chamar (á quem lhes chame outras coisas).Não percebe um boi de Inspecções periodicas obrigatorias.Podia ao menos cultivar se”
Aqui fica a minha resposta enviada hoje, dia 18 de Fevereiro de 2009, por e-mail para o endereço que deixou como contacto.

“Boa noite,
Lamento não ter tido tempo de contactar v. Exa. após o seu comentário, mas confesso que após ter pensado e reflectido algumas vezes fiquei realmente convencida que  deveria de o fazer.
Quero contudo relembrar, ou talvez de certa forma informar, a v. Exa que a página a que teve acesso trata-se de um blog, ou seja “também chamado de blogue em Portugal, é um site cuja estrutura permite a actualização rápida a partir de acréscimos dos chamados artigos, ou “posts”. Estes são, em geral, organizados de forma cronológica inversa, costumam abordar a temática do blog e podem ser escritos por um número variável de pessoas, de acordo com a política do blog. Muitos blogs fornecem comentários ou notícias sobre um assunto em particular; outros funcionam mais como diários online. ” (in wikipedia http://pt.wikipedia.org/wiki/Blog, 18-03-2009). Portanto, não sei se neste momento v. Exa. se encontra elucidado quanto ao propósito deste blog.
Passo a explicar a v. Exa que o nome do blog, que por sua vez é Quotidi’Ana, não o é por que acordei um dia e decidi assim lhe chamar. Mas sim porque é uma simples maneira de ver a realidade, como penso que v. Exa também tem após ter visto tão duras palavras escritas, pelo que penso ter sido pela sua mão.
Desconhecendo completamente a sua identidade, pergunto-me se não será algum dos trabalhadores do Centro de Inspecções do Feijó? Provavelmente até aquele que me atendeu!? Aquele que teve a falta de pejo de afirmar presencialmente, à minha frente e do meu mecânico (que estava com roupa de trabalho e não com gravata e penteado), coisas que não faziam sentido nenhum. Mas até aqui, sou capaz de suportar a sua indignação e até a capacidade de concluir v. Exa que “Não percebe um boi de Inspecções periódicas obrigatórias” e que me trate por inculta. Na verdade sei que não podemos saber tudo sobretudo, isso seria Noologia. Mas insinuar que outras pessoas, tais como os trabalhadores da Norauto, com tanta dignidade como a de v. Exa, não percebem nada das ditas Inspecções periódicas, já é uso excessivo da palavra.
No entanto, e não lhe retirando quais quer verdade que possa ter passado pela parte superior do corpo de v, Exa, e a anterior dos animais irracionais, cujo esqueleto contém na sua parte dilatada o encéfalo, lhe daria legitimidade de me caluniar afirmando “Essa senhora ou o que lhe queiram chamar (à quem lhes chame outras coisas).”, pensando que esta senhora não se sentiria pessoalmente ofendida, pois ninguém é obrigado a concordar com o que escrevo. Pode e deve deixar comentário contra ou a favor, a ofender ou a sugerir ofensa é que agradecia que não o voltasse a realizar.
Questionar um serviço, que por sua vez é executado por pessoas a quem damos crédito de profissionalismo, é uma tarefa que todos os cidadãos deveriam de executar. A entropia que possivelmente v. Exa gostaria de ter criado, vejo-a como um modo prático de falta de racionalismo, civismo, e de extrema arrogância, falta de cultura, falta de educação, entre outras coisas, às quais penso que v. Exa já se tenha apercebido e possivelmente arrependido. Ou não!
Desta forma, pretendo acabar a minha resposta a v. Exa. Sr. Antunes Farturas, por e-mail, com um muito obrigado por ter perdido tempo a ler o meu blog em vez de estar a assistir a programas de televisão como o Preço Certo, um CSI, ou uma Roda da Sorte (não querendo de todo tirar mérito a quem faz e apresenta os programas), em suma, todos aqueles que têm por objectivo entreter o cidadão fazendo o esquecer a sua maior responsabilidade: a cidadania.
Com todo o respeito me despeço,
Um muito bem haja

Ana Coelho

P.S. – Já agora emendei os erros da sua frase, sem qualquer tipo de sentido pejorativo. Qualquer dúvida sobre algum conceito que tenha inserido no texto que lhe sugira algum tipo de dúvida, recomendo o seu conselho e “cultive-se”, pode encontrar os significados em qualquer enciclopédia de Língua Portuguesa.”